<div>Nas entrelinhas da crônica</div> <div> </div> <div>Para realizar o quiz a seguir, é necessária a leitura da crônica que se encontra disponível no link:</div> <div> </div> <div><a href="https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=793899814154150&id=370092159868253">https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=793899814154150&id=370092159868253</a></div> <div> </div> <div>A narrativa faz referência ao ocorrido no dia 12 de maio de 2018, na região metropolitana de São Paulo: uma policial de folga reagiu a um assalto na porta da escola de sua filha e matou, com três tiros, Elivelton Neves Moreira, de 20 anos. </div>

O autor afirma, no início da crônica, que os personagens principais – o garoto assaltante e a mulher policial – são homenageados porque o dia 13 de maio representa:

Dia da Abolição da Escravatura e o Dia da Comunidade

Dia da Consciência Negra e o Dia da Comunidade

Dia das Mães e o Dia da Abolição da Escravatura

Dia das Mães e o Dia da Consciência Negra no Brasil

Pensando no tema da crônica, analisando a sua estrutura e a sua linguagem, NÃO é possível afirmar que o interesse do autor é:

Na falta de concordância verbal e nominal, refletir a falta de domínio da norma-culta pela juventude brasileira, o que concorda com as denúncias feitas na narrativa a respeito da falta de investimento governamental na educação

Nas marcas de oralidade, aproximar o leitor popular ao texto pela enunciação mais informal do narrador, visto que este assume a voz e a perspectiva do jovem periférico assassinado

Nas rimas e nos versos, construir um texto em forma de poema para fomentar o interesse e, consequentemente, a leitura dos seus seguidores

Nas rimas e nos versos, espelhar a forma de um RAP, estilo musical que fala sobre e circula na comunidade, denunciando as disparidades sociais

A forma com que o narrador caracteriza a mulher policial mostra que:

Há uma denúncia da falta de valorização profissional dos policiais brasileiros em “-não precisa ser original – afinal homem da lei não ganha o suficiente, mas prende o presidente, pela ordem”

Há uma estereotipação da mulher da classe média brasileira em “mãe, branca, loira, kit completo”

Há uma exaltação da maternidade em “deusa materna, ganhou presentes, a escola fez festa pra ela”

Há uma ironia ao evidenciar que ela é positivamente reconhecida por ter matado um menino assaltante em “a polícia louvando, sociedade aplaudindo”

No trecho “os cara diz que é no mérito, que se eu quiser eu consigo, eu olho e eles tão rindo, tirando foto comigo”, o narrador da crônica:

Afirma o caráter falho da ideia de meritocracia em uma sociedade de desigualdades sociais e mitificação da pobreza

Diz que o garoto alcançou fama por seus méritos, visto que as pessoas queriam tirar foto com ele

Exalta a meritocracia, mostrando que, apesar das desigualdades, o garoto poderia ter se esforçado mais

Mostra que a culpa de o jovem não ter conquistado uma melhor condição por seu mérito é das pessoas que riram dele

Em relação ao desfecho que não tem final, deduz-se que:

A interrupção simboliza a falta de palavras do autor em decorrência de sua indignação perante o fato narrado – o assassinato

Há um erro de pontuação, tendo em vista a falta de reticências, que deveria estar presente para dar a ideia de continuação da narrativa

O autor não teve tempo para terminar a crônica, mas teve que publicá-la mesmo assim

O texto é interrompido abruptamente à medida que a vida do garoto é tirada a sangue frio

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